
Plantaram-se arrozais nas zonas mais elevadas, aperfeiçoaram-se os sistemas de irrigação e a utilização de objetos de cerâmica tornou-se comum, bem como o uso de utensílios e de armas de ferro.
Arqueólogos e historiadores ficaram de tal forma fascinados pelas construções dos túmulos japoneses conhecidos pelo nome de kofun, que designaram um época por este nome, sendo o período entre o século III e o século VII comumente chamado de Kofun. Os maiores túmulos são vistos como expressão do poder absoluto de um regime político que perdurou por muito tempo e do qual descende a linha imperial subsequente.
As necrópoles onde eram sepultados os pequenos chefes ou os governantes mais poderosos daqueles séculos devem ter a sua origem nas câmaras de pedra e nos túmulos da última fase do período Yayoi e tinham um tamanho considerável ou eram agrupadas. Os túmulos maiores foram encontrados na bacia de Nara e na planície de Kawaki, a leste do mar interior. As formas variavam de redondas, as mais comuns, a quadradas ou da combinação das duas. Os maiores e mais característicos túmulos japoneses eram em forma de buraco de fechadura.
A sepulturas atingiram a sua maior escala no século V. O conhecido túmulo de Nintoku, por exemplo, está entre um dos maiores monumentos do mundo. Rivaliza com as pirâmides e só é ultrapassado pelo túmulo do primeiro imperador da dinastia Qin da China, com o seu vasto exército, soldados e cavalos, em figuras de barro de tamanho natural. Nintoku foi um imperador lendário, cujo reino, segundo as Nihon Shoki, durou perto de 90 anos, durante os quais parece ter concebido e construído o seu enorme túmulo. Rodeado por três fossos e abrangendo uma área de 32 hectares, tem aproximadamente 500 metros de comprimento e 35 metros de altura.
Nos túmulos com conotação imperial encontram-se elementos importantes para uma visão da cultura e das práticas fúnebres deste período. Os túmulos mais antigos forneceram-nos pequenas réplicas de pedra de atitudes humanas, pulseiras, facas, espelhos, armas, ferramentas, tamancos e bastões, provavelmente símbolos xamanísticos. Os túmulos mais recentes continham espadas de ferro, armaduras, cerâmica, camas, utensílios domésticos e alfaias agrícolas, coroas e espelhos de bronze.

Muitos arqueólogos questionam o aspecto cronológico e logístico desta invasão como um simples acontecimento épico. No entanto, também parece claro que a arte de cavalgar chegou ao Japão por sucessivas incursões de pequenos grupos da península coreana, sendo adotada como técnica militar pelos chefes tribais que pretendiam alargar o seu poder a outras regiões.
Um outra forma de arte deste período, conhecida como o nome de Haniwa, foi principalmente encontrada fora dos túmulos. A Haniwa começou por se manifestar em cilindros de barro para suster os aterros. Gradativamente, foi se desenvolvendo como forma de arte representando cenas da vida cotidiana daquela época. Como nalguns túmulos, a arte Haniwa era utilizada nos rituais para dar as boas-vindas aos mortos e rodeá-los de objetos familiares.