O arroz era cultivado na bacia do Yangzi, na China, desde o ano 5.000 a.C. Era igualmente produzido na península da Coréia desde 1.500 a.C. Foi assim que pequenos grupos do continente levaram esta cultura para o oeste do Japão e foi aí, eventualmente, adotada por homens do período Jomon. A princípio o arroz foi um suplemento esporádico da alimentação Jomon. No entanto, gradualmente a cultura do arroz foi aumentando, fazendo com que o mesmo começasse a ter uma papel importante na alimentação. O arroz consegue sustentar altos níveis de população e no período Yayoi verificou-se um grande aumento populacional.
Talvez o local mais importante do período Yayoi seja em Toro, Shizuoka, onde existe um museu e casas e celeiros foram restaurados. Este local situa-se em terras baixas, junto à foz do rio Abe. Compreende uma aldeia com várias habitações e armazéns ao norte e campos de arroz ao sul. São evidentes os sistemas de elaboração de irrigação e drenagem: cortavam-se ripas de madeira, muito provavelmente com a ponta de instrumentos de ferro, para delimitar os trilhos entre os arrozais. As casas eram ovais com cerca de 8 por 6 metros. Os tetos, de colmo, eram suportados por traves assentes em quatro postes robustos enterrados em fossos e nas margens para evitar que as casas se afundassem. Tinham o chão semicavado rodeado de bancos de areia para afastar a água do solo e com lareiras no centro. Uma parte dos víveres era guardada em vasos, mas no período Yayoi Médio, construíram-se armazéns alçados de madeira. Estes armazéns eram edificados sobre vigas a um metro do chão e o arroz era protegido dos roedores por argolas de madeira colocadas nos postes de suporte. Este processo de elevar as contruções influenciou mais tarde a arquitetura de santuários e de palácios.
Os plantadores de arroz do período Yayoi usavam alfaias de pedra, madeira e ferro. Os machados de pedra e as facas de montar de pedra vindos do continente eram os instrumentos de base. Também se utilizavam machados de ferro afiados, enchadas e outras alfaias para cavar.
Tal como o período Jomon, este período toma o nome de sua cerâmica. Em geral, a cerâmica Yayoi era menos orgânica que a Jomon, caracterizada por linhas suaves e superfícies polidas, por vezes pintadas com desenhos geométricos. De forma elegantes e cuidadosamente acabados, os vasos Yayoi mostram já um certo aperfeiçoamento técnico. A cerâmica não tinha só um aspecto funcional, como também ritualista. Potes grandes, colocados boca com boca, eram usados para enterrar os corpos.
Esta não era a única forma de enterrar os corpos. Dólmenes, como os que foram encontrados na península coreana, eram muito comuns, tal como as necrópoles com caixões individuais de madeira ou pedra, potes ou câmaras. Na última fase do período Yayoi, alguns chefes e suas respectivas famílias eram enterrados em sepulturas escavadas em plataformas retangulares. Estas são vistas pelos especialistas como precursoras dos grandes túmulos do século IV e V. Em contraste com as sepulturas do período Jomon, onde se notavam apenas pequenas marcas das diferenças sociais pela forma como os corpos eram enterrados, no período Yayoi tudo isto se torna muito mais evidente, a avaliar pelos objetos encontrados, que nos indicam uma maior consciência dos diferentes níveis sociais.
O domínio da técnica de trabalhar o metal adquirido ao longo destes séculos ajudou consideravelmente o desenvolvimento social e estético do país. O Japão entrou ao mesmo tempo nas eras do bronze e do ferro. Enquanto o ferro tinha um caráter mais utilitário, o bronze era o metal do ritual e do poder.
É no período Yayoi que começamos a distinguir uma organização nas aldeias e um poder político local. O controle da agricultura, dos metais, da irrigação e da produção de arroz concedeu a alguns chefes a possibilidade de dominarem os povos vizinhos.