O ano de 1928 foi o ano das cerimônias da coroação do jovem imperador Hiroito, cujo reinado foi designado por era Showa, "Luz e Harmonia". O jovem soberano foi de certa forma um exemplo das tendências que foram discutidas. Os conservadores se opuseram-se ao seu casamento e como um filho tardava a chegar o imperador recusou-se a arranjar uma concubina, como os seus antecessores tinham feito. Hiroito sucedera ao pai como regente, em 1922, por razões de saúde do progenitor. Por ocasião da sua coroação, em 1928, o jovem imperador prometeu no seu discurso orientar o seu povo em harmonia, aumentar o bem-estar da nação e defender a paz através do mundo. Talvez possamos dizer que o reinado de Hiroito dividiu-se em duas partes: uma época de guerra e outra de paz.
O Militarismo dos Anos 30
Nos anos 30, os japoneses avançaram lentamente para o sul da Manchúria, apesar da ausência de uma política definida. Em 1933, o Japão retirou-se da Sociedade das Nações para demonstrar o seu descontentamento pelas conclusões da Comissão da Liga de Lytton. Nesse mesmo ano, o Japão reconheceu Manchukuo (Manchúria) como um Estado independente. Primeiro Estado-fantoche dos anos 30, este Estado era chefiado por "Henry" Pu Yi, o último governante manchu. Os postos principais foram ocupados por manchus e chineses, normalmente homens idosos que tinham estudado no Japão Meiji, mas os burocratas nipônicos detinham o controle efetivo e foram nomeados para os ministérios. O Japão colocou uma considerável soma de dinheiro no desenvolvimento deste Estado, mas a derrota do Japão deu-se antes de poder tirar benefícios destes investimentos.
Os passos militares arbitrariamente dados no sentido de atingir uma hegemonia regional isolaram o Japão da opinião internacional. A agressão japonesa na China e os relatos das atrocidades dos nipônicos, principalmente em Nanjing, voltaram definitivamente a opinião dos ingleses e americanos contra os japoneses. No entanto, a Alemanha não se deixou impressionar tanto e diplomatas amadores dentro do exército nipônico conceberam a idéia de reter os britânicos e especialmente os americanos unindo-se com a Alemanha e com a Itália num Pacto Anti-Comunista Internacional, que foi assinado em 1936. O pacto continha promessas de ajuda no caso de um dos membros se envolver com um país ainda não em guerra, os Estados Unidos.
O deflagar da guerra na Europa, em 1939 foi seguido das vitórias nazis no ocidente em 1940 e do ataque à União Soviética em 1941. O ministro dos Estrangeiros, Matsuoka Yosuke seguiu os passos de Hitler ao encetar um Tratado Neutral com a Rússia na crença de que estava formando uma grande coligação com a Alemanha, Japão, Itália e União Soviética de poderes revisionistas contra as nações anglo-americanas que se recusaram a cooperar com o Japão na China. Quando esta coligação se desfez com os ataques germânicos, o príncipe Konoe Fumimaro, chefe do Gabinete, afastou-se de Matsuoka, que queria se juntar aos alemães através de um ataque ao norte. A necessidade urgente do Japão de matérias-primas só podia ser satisfeita agora através de uma maior investida no sudoeste asiático ou através de concessões aos Estados Unidos, reduzindo as taxas da sua possessão na China. Konoe procurou atuar no sentido de estabelecer relações mais estreitas com os Estados Unidos, posição totalmente oposta à política de Matsuoka. Tentou até ao fim conseguir um encontro pessoal com o presidente Franklin Roosevelt na esperança de poder encontrar qualquer solução. Tendo falhado a sua ação diplomática, Konoe, desiludido, demitiu-se e foi substituído pelo general Tojo Hideki.
Os êxitos iniciais do Japão foram taticamente brilhantes, mas estrategicamente desastrosos. Os militares, e particularmente a marinha, não queriam a guerra com os Estados Unidos, conscientes de que não tinham possibilidades de aguentar o combate por muito tempo, mas forçados a desperdiçar o seu equipamento enquanto havia possibilidades de vitórias. Estas podiam alterar o cenário das negociações e aumentar a chance de êxito. Mas aconteceu exatamente o oposto; os recursos do sudoeste asiático só deram para algum tempo e foram inadequadamente geridos, enquanto a humilhação inicial da derrota provocou nos americanos e nos aliados a determinação de exigirem uma rendição incondicional.
Na batalha de Midway, nos fins de maio e princípio de 1942, as baixas sofridas pela força aérea japonesa alteraram o equilíbrio de forças. A dispendiosa e difícil conquista das ilhas do Pacífico foi para a frente e perderam-se centenas de vidas, mas para os japoneses conscientes do que acontecera a guerra estava irremediavelmente perdida. Em 1944, as forças de MacArthur retomaram as Filipinas e na primavera de 1945 a invasão de Okinawa iniciou uma terrível batalha cujo desfecho foi a rendição das forças nipônicas sobreviventes em junho. O almirante Sukuki Kantaro, que se encontrava retirado, tornou-se primeiro-ministro.
Em maio de 1945, aviões B-29 atacaram as principais cidades japonesas com bombas incendiárias, à exceção de Kyoto. Por todo o Pacífico, tropas japonesas recuaram, incapazes de se manterem no terreno. As autoridades navais recorreram aos vôos suicidas dos kamikaze, como forma de compensar as perdas de petróleo e da qualidade do material aéreo. O próprio Japão diminuiu a produção de alimentos, visto que não tinha uma força laboral agrícola adequada e começou a cortar pinheiros para extrair petróleo das raízes. Assim que se chegou a fevereiro de 1945, Konoe Funimaro enviou um memorando ao imperador apelando para a necessidade de acabar com a guerra.
Pela parte dos americanos, o presidente Truman exigiu aos Aliados que "os japoneses não fossem escravizados como raça ou destruídos como nação;... dever-se-ia permitir ao Japão manter as indústrias que contribuíssem para o desenvolvimento da sua economia... e deveria ser permitida uma eventual participação dos japoneses no comércio mundial", e "as forças de ocupação aliadas abandonariam o Japão assim que a punição aos criminosos de guerra, o desarmamento militar e a instituição das reformas democráticas fossem cumpridas e estabelecido um governo pacífico e responsável de acordo com a vontade do povo japonês".
O gabinete de Suzuki não teve capacidade de resposta e utilizou o termo mokusatsu ("ignoro" ou "sem comentários") ao dirigir-se ao público. Tomando essa atitude como uma rejeição, os dirigentes americanos prosseguiram com o seu intento de utilizar a primeira bomba atômica. A 6 de agosto em Hiroshima e a 9 de agosto em Nagasaki, foi dado a conhecer ao mundo o horror atômico. Em Tokyo, o gabinete via-se a braços com uma decisão. O ministro de Exército, Anami, queria aguardar pela invasão, na esperança de que as enormes perdas provocadas por essa invasão levariam os americanos a garantir o sistema imperial. Divididos e numa situação de impasse, o gabinete procurou junto do imperador a decisão a tomar. Ele resolveu a questão a favor da Declaração de Potsdam. Foi preparada uma declaração anunciando esta tomada de posição e o soberano gravou-a na rádio à meia noite de 15 de agosto, hora de Tokyo.
Nessa noite uma insurreição de oficiais matou o seu comandante e invadiu o palácio para encontrar e destruir a gravação. Mas esta estava bem guardada e no dia seguinte a nação ouviu pela primeira vez a voz do seu governante. "Continuando a lutar, não só pode resultar num último colapso e na obliteração da nação japonesa, mas também a levara à total extinção da civilização humana. Sendo assim, como salveremos nós os milhões de súditos e como enfrentaremos os espíritos sagrados dos nossos antepassados imperiais?... decidimos abrir o caminho para a paz para todas a gerações vindouras, suportando o que não se pode suportar e sofrendo o que não se pode sofrer."
A Ocupação e o Isolamento do Pós-Guerra
A partir de setembro de 1945 até a implementação do Tratado de Paz de São Francisco, na primavera de 1952, o Japão esteve sob a ocupação dos Aliados, comandada pelo general Douglas A. MacArthur. Como comandante supremo das forças aliadas (SCAP), MacArthur recebia ordens do Departamento de Guerra de Washington e o Japão era essencialmente uma ocupação americana. Desde que a opinião pública americana e européia se centralizou nos problemas da Europa, MacArthur passou a ter maior liberdade de ação. Tornou-se necessário o conhecimento do povo, do país e da sua língua para operar através do governo japonês.
Os japoneses foram repatriados do estrangeiro e o Japão não manteve relações externas ou negócios com o estrangeiro até recuperar a sua soberania em 1952. De uma certa forma, os nipônicos voltaram a um isolamento comparável ao da época de Tokugawa, com a diferença de que agora as informações e as influências do exterior vinham da América e não da Holanda. As mudanças provocadas por MacArthur podem ser comparadas às do período Meiji. Pela segunda vez, as instituições eram consideradas inadequadas e desatualizadas. Os costumes "diabólicos" do passado foram desacreditados e procuravam-se conhecimento no estrangeiro. Mais uma vez estas atitudes surgiram de cima, mas não com o objetivo de fortalecerem o império, mas de o tornarem pacífico e justo.
O SCAP eliminou os postos militares do velho Estado. A forças armadas foram desmobilizadas, baniram-se as organizações nacionalistas e várias centenas de milhares de indivíduos perderam as suas posições de destaque.
O estado xintoísta foi destruído e no dia do ano novo o imperador Hirohito renunciou à sua origem divina. O Ministério do Interior foi dissolvido e as suas funções atribuídas a outros departamentos. Os princípios zaibatsu foram dissolvidos. No campo da educação, a supremacia da Universidade Imperial de Tokyo foi desafiada por uma série de oportunidades que se abriram para o ensino superior. Pouco a pouco, a descentralização e a liberalização substituíram o rígido elitismo da velha sociedade. A paz e a democracia encontravam-se na ordem do dia; o Japão já não tinha que ser uma ameaça para o mundo.
A pedra fundamental da nova estrutura institucional do Japão consistia numa Constituição proposta pela Seção Governamental do SCAP e implementada em 1947. O imperador é o símbolo do Estado derivando a sua posição "do desejo do povo detentor do poder soberano". O documento incluía trinta artigos, que continham o mínimo de bem-estar e vida cultural, bens coletivos e liberdade acadêmica e regras que puniam a discriminação do ser humano segundo a raça, credo, sexo, estatuto social e origem familiar.
O nome de "Constituição da Paz" deriva do artigo IX, onde é invocada a linguagem do Pacto de Paris para renunciar à guerra como "um direito soberano da nação", seguido do princípio de que as forças terrestres, marítimas e aéreas, bem como outros potenciais de guerra, nunca deviam ser mantidas. Após a Guerra da Coréia e a restauração da soberania do Japão foi criado um Gabinete de Autodefesa, segundo o princípio de que o Japão tinha o direito de se defender, embora essas forças não pudessem ser utilizadas fora das áreas territoriais nipônicas, nem o seu equipamento podia ser prejudicial à natureza.
Reformas Econômicas e Sociais
O maior êxito do programa do SCAP no que respeita às reformas econômicas foi o de transformar os arrendatários de terras em proprietários. Em 1946, sob a direção do SCAP, as comissões de proprietários e representantes de arrendatários escolheram terras qualificadas para compra e revenda a arrendatários compradores que fossem qualificados. A terra era comprada e vendida a preços pré-inflacionados de tal forma favoráveis para aqueles que as adquiriam que a maior parte liquidou as suas dívidas em quatro anos. A reforma agrária acabou com a injustiça e a miséria, principais queixas em 1930. Os progressos conseguidos na agricultura e uma política de proteção contra as importações levaram a um grande nível de prosperidade rural nunca antes atingido.
A reforma industrial começou com um plano ambicioso para acabar com 1200 companhias, restando destas apenas 28. Os maiores consórcios zaibatsu foram reestruturados nas unidades que os constituíam e separados das famílias que tinham estado no seu centro. As firmas eram o resultado de uma cooperação e tornaram-se um grupo de empresas reunidas à volta de um banco. Estas linhas industriais, ou keiretsu, tornaram-se bastante importantes e essa importância aumentou à medida que a economia japonesa crescia. O programa de reforma industrial alterou a liderança e a exclusividade dos zaibatsu, mas deixou-os com muito poder. Por outro lado, uma fase de instabilidade durante a qual muitos executivos foram afastados, favoreceu o aparecimento de novos talentos e de uma nova imaginação. Os empresários individuais, como os fundadores da Sony e da Matsushita (Panasonic), devem ter tido os seus maiores problemas durante o período antes da guerra, com o oligopólio.
Depois de se terem passado vários anos a falar de reformas e de democratização, o discurso do SCAP começou a mudar, tornando-se mais receptivo aos políticos conservadores do que aos socialistas. Havia boas razões para isso: uma delas foi a de que muitos oficiais do SCAP sentiram que os seus objetivos tinham sido atingidos e que as mudanças institucionais haviam terminado, no entanto, a razão principal era a mudança a nível internacional. Como se tornava cada vez mais claro que o governo do Kuomintang na China ia ser substituído por um governo comunista, o Japão assumiu grande importância estratégica para os Estados Unidos. Os editos outrora dirigidos contra os conservadores de direita, eram agora dirigidos contra os comunistas e o sindicatos, que tinham sido cuidadosamente apoiados, agora pareciam perigosos. Passou a ser mais importante a reconstrução da economia japonesa do que a sua divisão em pequenas unidades.
No final da ocupação em 1952 foram inúmeras e inesperadas as ironias da história. Os esquerdistas japoneses, normalmente antiamericanos, lideraram a Constituição da Paz e procuraram defendê-la, enquando os oficiais americanos aliciavam o Japão a retomar o rearmamento. Não se pode negar que as alterações introduzidas pela ocupação transformaram o Japão numa sociedade capitalista de classe média.
Recuperação e Prosperidade
O Japão surgiu como o primeiro beneficiário de um sistema de comércio do pós-guerra e como o maior produtor do mundo de artigos dos mais variados, desde automóveis a aparelhos eletrônicos, todos fruto de um alto nível industrial e desenvolvimento econômico.
A economia japonesa aproveitou-se das vantagens que os Estados Unidos tiveram durante a Guerra da Coréia. Durante e após a guerra, a inflação foi detida através de uma série de reformas. O Japão começou com um orçamento relativamente equilibrado, uma moeda estável e um câmbio favorável e as suas empresas estavam em condições de reagir imediatamente às oportunidades oferecidas pela guerra para ganhos exteriores e para o crescimento.
O Japão aproveitou a situação internacional em outros aspectos: o país saiu da guerra com as suas empresas praticamente destruídas, mas o empenho dos seus operários foi estimulado através da competição com os países industrializados mais avançados. Como as empresas, que foram reconstruídas segundo os moldes mais avançados e mais eficientes do que as dos países poupados às bombas.
Os Fatos que Estão por Detrás do Milagre Econômico
Os dirigentes do Japão podiam fazer muito pouco para se desligarem econômica e politicamente dos estreitos laços que mantinham com os Estados Unidos, o que ao mesmo tempo constituiu uma vantagem para o país. O compromisso que a América tinha tomado de defender o Japão, permitiu ao nipônicos gastar menos verbas do orçamento na própria defesa.
O aumento populacional no Japão também foi tido em consideração. O aumento da expectativa de vida e o acréscimo da riqueza, associados à legalização do aborto, em 1950, levaram o Japão a manter níveis de crescimento de população típicos dos países altamente industrializados.
As alterações verificadas na estrutura econômica do Japão também foram importantes. A primeira de todas foi a alteração dramática na proporção relativa dos trabalhadores industriais para os trabalhadores agrícolas.
Como os produtos industriais melhoraram em qualidade, houve um grande aumento na proporção do valor acrescentado pelo trabalho e um correspondente declínio na proporção do custo de importação. As necessidades de importação do Japão tornaram-no gradualmente no maior mercado para todo o tipo de matérias-primas, incluindo petróleo.
O maior recurso nipônico era o seu povo. A legislação do pós-guerra criou padrões de trabalho e o sistema da empresa combinado com o emprego efetivo dos trabalhadores especializados criou laços de lealdade para com a empresa.
A alta tecnologia requeria um elevado nível educacional e isto sem descurar a aprendizagem do que era tradicional. O número de estudantes que frequentava o ensino superior, bem como o número de escolas superiores aumentou bastante. Proporcionalmente, no Japão formavam-se duas vezes mais engenheiros que nos Estados Unidos e a competência da sua força laboral era bastante elevada.
A Sociedade Japonesa da Era Showa
Nos finais dos anos 80, o Japão tinha uma população essencialmente urbana, de classe média assalariada. As classes sociais rigidamente definidas das épocas anteriores desapareceram na homogeneização dos fatos de negócios e nos transportes. A variedade de dialetos regionais e a complexidade do discurso segundo os diferentes estatutos deram lugar à uniformização da mídia. O que restava então da cultura tradicional e dos seus valores?
Em resposta a esta pergunta poderia falar-se da importância da ética no trabalho. Ao longo de todo o país, o trabalho era um bem e não algo a que se deviam furtar. Havia orgulho na forma como era executado e as pessoas sentiam-se felizes no seu papel. Os japoneses trabalham mais horas e gozam menos férias que qualquer outro povo.
A segunda resposta residia sem dúvida na educação. Uma educação altamente qualificada proporcionava recompensas e prêmios no trabalho e na sociedade. Era através do sistema de exames que os japoneses ganhavam a disciplina necessária para entrar no mercado de trabalho.
No que diz respeito à nacionalidade, os japoneses afastaram de vez a repugnância que os seus pais tinham demonstrado pela experiência da guerra e pela vergonha da derrota. Estavam profundamente conscientes da sua história e um série de histórias bem escritas, histórias de ficção e biografias deu resposta a este entusiasmo.
Em assuntos internacionais do pós-guerra, os japoneses desempenharam o papel de observadores, a princípio de uma forma sincera, mas depois, por questões de conveniência, alegando falta de capacidade e de inabilidade para atingir determinados níveis. O Japão aproveitou-se da ordem internacional do pós-guerra, mas parecia não ter pressa em contribuir para essa ordem através da palavra ou de façanhas.
Segundo alguns, era possível distinguir três gerações distintas: os japoneses mais velhos, relembrando a dor e a destruição da guerra e mais tarde a reconstrução; uma geração de líderes de negócios a meio de carreira que, não tendo vivido a experiência dos mais velhos, mostrava arrogância e fazia alarde das vantagens das suas estruturas sociais e dos seus produtos; finalmente, havia uma geração de estudantes que, atingindo a maturidade no seio de um grande crescimento econômico, tomou este como um dado adquirido e pareceu relativamente indiferente à ira e à arrogância. Classificados pelos mais velhos de "novos seres humanos", shinjinrui, eram mais viajados, melhor preparados e com mais experiência que todas as outras gerações.